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Custo Fixo como indicador de eficiência

Custo Fixo como indicador de eficiência

Custo Fixo como indicador de eficiência

Muitos varejistas passam por problemas de caixa por não conhecerem ou não aplicarem corretamente ferramentas simples que podem, com muita eficácia, indicar com antecedência que algumas ações precisam ser adotadas para evitar um fluxo de caixa negativo.

Em um primeiro momento, quando falamos em ferramentas de gestão ou indicadores, pode-se entender este assunto como complexo, difícil e até que exige um estudo profundo do assunto para a sua aplicação, o que não é verdade.

Trabalhar com estas ferramentas é extremamente fácil, basta conhecer um pouco sobre o custo fixo e o variável da empresa, por exemplo. Quer entender melhor sobre esse assunto? Vamos lá!

O custo variável depende das vendas do mês

Apesar de muito comentado, algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é o custo variável de uma empresa. De uma maneira objetiva, é legítimo dizer que esse tipo de custo aumenta à medida que as vendas — ou a produção — aumentam.

Assim, esse tipo de despesa tende a variar dependendo da movimentação feita pela empresa no período analisado. Por isso, nesse tipo de custo estão contidas as comissões dadas aos vendedores, a compra de novos produtos para repor estoque, os impostos, fretes de venda etc.

Em alguns casos, parte da energia elétrica e da água consumidas do mês também fazem parte do custo variável do empreendimento. Isso ocorre em situações que a empresa fica mais tempo aberta, graças ao processo de vendas, por exemplo.

O custo fixo não é um vilão — basta ter cuidado

O custo fixo, diferente do custo variável, é um gasto mensal que a empresa tem independentemente de quanto seja sua venda. Deste modo, tal gasto representa todas as despesas que não estão relacionadas ao volume de vendas.

Trocando em miúdos, o valor a pagar será o mesmo — ou próximo disso — todos os meses. Isto é, se você vender R$ 1,00 ou R$ 10.000,00 o valor a pagar de custo fixo será o mesmo. Dentro dessas despesas temos o aluguel, a água, a luz, o telefone, o contador, os salários, os encargos, a retirada dos sócios, a internet, os empréstimos, os financiamentos, etc.

Transformar o custo fixo em um valor diário pode ajudar

Para facilitar as ações de medição e acompanhamento do negócio é interessante mensurar o custo fixo diário do investimento. Para isso é preciso ter em mãos o valor do custo fixo mensal e dividi-lo pelo número de dias úteis do mês que está sendo apurado ou planejado.

Assim, vamos usar um mês com 25 dias úteis e um custo fixo de R$ 10.000,00 como exemplo. Confira:

Custo Fixo R$ 10.000,00/mês = R$ 400,00/dia

Dias úteis 25

De acordo com o exemplo acima sua empresa precisa vender — no mínimo — R$ 400,00/dia para cobrir apenas os seus custos fixos. Mas atenção: apesar de os custos mensais serem fixos, eles sofrem impacto direto pelos dias úteis do mês. Quando temos muitos feriados, recessos e greves, por exemplo, o custo fixo diário eleva-se, já que o gasto mensal é sempre o mesmo.

O mesmo exemplo dado acima, caso fosse feito utilizando o mês de fevereiro como exemplo e considerando-se folga de 3 dias para Carnaval, daria o seguinte resultado:

Custo fixo R$ 10.000,00 = R$ 476,19

Dias úteis 21

Assim, em um mês que apresentar 4 dias úteis a menos, será vital ter uma venda diária de R$ 476,19. Perceba que quando comparamos com o exemplo anterior existe uma diferença de quase R$ 100,00 de vendas diárias necessárias.

É possível usar o custo fixo como indicador

O custo fixo, por si só, já é um indicador de desempenho do empreendimento. Ele representa o valor mínimo a ser atingido para a manutenção da empresa sem que haja lucro e prejuízo. Além disso, esse indicador ajuda a tabelar o preço dos produtos.

A venda das mercadorias deve cobrir o custo fixo e o custo variável. É preciso tomar cuidado nessa parte, pois apesar de o custo variável já representar um valor que deve ser atribuído aos produtos, o custo fixo também precisa fazer parte dessa conta.

Para completar, uma maneira alternativa de trabalhar com o custo fixo é usá-lo como base para estipular metas de produção, por exemplo. Dessa forma as metas do empreendimento ficam mais palpáveis, fáceis de trabalhar, e é possível criá-las baseando-se em um indicador confiável — o custo fixo.

Agora que você já sabe a diferença entre o custo fixo e o variável e já entendeu como usar o primeiro como indicador e ferramenta em sua empresa, siga nossos perfis nas redes sociais — FacebookYouTubeTwitter e Instagram — assim, além de ficar por dentro das novidades que estamos produzindo, você nos ajuda!

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